sexta-feira, 18 de maio de 2012

MONCHIQUE (O CONJUNTO VISIGÓTICO DE ALCARIA)

                Conjunto Visig. Alcaria-capa

Enquanto no trabalho intitulado “As estações da Idade do Bronze e Visigótica ou Romana (Baixo Império) de Alcaria”, o assunto principal da notícia era, segundo os Autores,  o estudo da Necrópole do Bronze de Alcaria ,  aqui o objecto principal é o tratamento do espólio funerário encontrado.

Recorde-se que esta necrópole era formada por cistas caracteristicamente argáricas.  As três estampas seguintes exemplificam algum espólio,

Conj.Visig. Alcaria,pg-5Conj.Visig. Alcaria,pg-6                  

 Conj.Visig. Alcaria,pg-7

comparando-o com objectos semelhantes de outras proveniências.

Finalmente atente-se no relato das respectivas  escavações:

Conj. Visig. Alcaria,pg-1 Conj.Visig. Alcaria,pg-2 Conj.Visig. Alcaria,pg-3 Conj.Visig. Alcaria,pg-4

quarta-feira, 16 de maio de 2012

MONCHIQUE (AS ESTAÇÕES [BAIXO IMPÉRIO] DE ALCARIA)

AS ESTAÇÕES DA IDADE DO BRONZE E VISIGÓTICA OU ROMANA (BAIXO IMPÉRIO) DE ALCARIA (Caldas de Monchique)

Parece da maior utilidade deixar aqui registadas  as acções que o Dr. José Formosinho e o Engº Veiga Ferreira realizaram em 1946 a quando das explorações do grupo de cistas que constituíam a NECRÓPOLE DA ALCARIA, nas Caldas de Monchique, deixando aqui, igualmente, alguns desenhos de objectos encontrados, embora o assunto principal desta notícia seja o estudo da necrópole do Bronze de cuja disposição do grupo de cistas se apresenta abaixo:

 Alcaria(capa) Alcaria-Est. VIII

e cuja fotografia de alguns objectos se vê seguidamente Alcaria,pg-6

  Mais pormenorizadamente ficam a seguir descritas as descobertas

Alcaria,pg-1 Alcaria,pg-2 Alcaria,pg-3 Alcaria,pg-4 

Alcaria,pg-5Alcaria,pg-7

e os desenhos das cerâmicas (estampas I e II), dos instrumentos de bronze (estampas III e IV), das cistas (estampas V, VI e VII):

Alcaria-Est. I Alcaria-Est. II Alcaria-Est. III Alcaria-Est. IV

Alcaria-Est. V Alcaria-Est. VI Alcaria-Est. VII

sendo esta última, a do tipo de cista de Alcaria, desenhada em perspectiva.

MONCHIQUE (RESTOS DE CAMINHOS ROMANOS NAS CALDAS DE MONCHIQUE)

     Caminhos Romanos-capa  Caminhos Romanos,pormenor da pg-4

Parece óbvio que, se por um lado, por toda esta região pululam  vestígios da civilização romana – as villae e villulae - "com as suas casas de residência, pequenos balneários, estábulos, celeiros e adegas”, normal se torne que os seus habitantes, na sua convivência, se relacionassem utilizando antigos caminhos e sendas de que já se haviam servido  habitantes anteriores à romanização;  e que estes caminhos, melhorados e aperfeiçoados pela indústria eminentemente hábil e prática dos romanos, se tenham transformado em viae vicinales e viae privatae.

Acontece até que, abundam na toponímia os «caminhos velhos», as «estradas velhas», as «pontes velhas» e outras denominações que recordam a milenar rede viária.

Sucede que “um desses velhos caminhos de travessia da serra de Monchique, ainda agora existente quase na íntegra, foi o seguido por D. João II quando, em Outubro de 1495, partiu de Monchique para as Caldas e destas para Alvor, onde, nas casas do alcaide-mor, Álvaro de Ataíde – aquelas que conservaram o nome de «Paço» –, faleceu a 25 do mesmo mês.

Embora nalgumas zonas só tenham sido encontrados indecisos traços de antigos caminhos,  como por exemplo,  no caso do de Alvor até às Caldas, em que a actual estrada das Caldas até Portimão aproveitou grande parte do caminho antigo, noutras como entre as Caldas e a Vila de Monchique é possível indicar os caminhos que se supõem romanos e a sua relação com os locais onde têm sido achados vestígios da época romana.

                           

 

Caminhos Romanos-rosto Caminhos Romanos,pg-2   Caminhos Romanos,pg-3 Caminhos Romanos,pg-4 Caminhos Romanos,pg-5 Caminhos Romanos,pg-6    Caminhos Romanos,pg-7 Caminhos Romanos,pg-8  Caminhos Romanos,pg-9 Caminhos Romanos,pg-10

Caminhos Romanos,pg-11, FIMAqui ficam algumas imagens de restos destes caminhos e de algumas cerâmicas romanas das Caldas de Monchique.